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Rolândia, Capital Verde do Ciclismo

  • Elton Charles Pereira
  • 26 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jul. de 2020

Os elementos cicloviários


Trilha sonora: A Bicicleta – Toquinho 

Música composta pelo Brasileiríssimo Toquinho, que tema preciso. Toquinho, nome artístico de Antonio Pecci Filho, ícone da música popular brasileira.

“A sugestão do título: ROLÂNDIA, CAPITAL VERDE DO CICLISMO surgiu a partir da ExpoLondrina 2019 em conversas com milhares de pessoas que passaram durante 10 dias pelo nosso stand turístico, apresentando o perfil ciclístico privilegiado de Rolândia... A ideia deste título (que não tem pai, nem mãe, tio ou vó...) está no ar... Não vamos deixá-la escapar!” - Daniel Steidle, educador ambiental.


Como deixamos mencionado no artigo anterior, de que estaríamos abordando o tema em diversos momentos, Rolândia e as bicicletas, ou a mobilidade através das magrelas, que é extremamente mitigada. Estamos cá novamente.

Hoje vamos elucidar as tipologias de vias destinadas às bicicletas, com imagens! Existem algumas delas, cada qual têm uma configuração diferente, algumas têm barreiras físicas, outras somente demarcações e sinalizações horizontais, outras de ocasião e assim por diante.


OS ELEMENTOS CICLOVIÁRIOS


       O Movimento CONVIVA instituto não governamental cita inúmeras profusões de nomenclaturas, terminologias e conceitos acerca de estruturas cicloviárias implantadas nas mais diversas cidades do mundo, ocasionando diversas interpretatividades de quem lê ou refere ao tema.         Abaixo um glossário objetivo extraído do Denatran¹ e do Código Brasileiro de Trânsito:

  1. Bicicleta: Veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.


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Estacionamento exclusivo para bicicletas em Rolândia.

  1. Ciclofaixa: Parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.


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Ciclofaixa em Curitiba.

  1. Ciclovia: Pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.


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Ciclovia em Londrina.

  1. Calçada compartilhada: Calçada ou passeio público compartilhado entre pedestres e ciclistas, ‘desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.' (Art 59 do código de trânsito Brasileiro)


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Calçadão compartilhado em São Paulo.

  1. Ciclorrotas: São rotas, caminhos indicados para ciclistas, onde há sinalização de preferência – tanto horizontal como vertical. No entanto não há nenhuma separação física ou pintura contínua, como nas ciclovias ou ciclofaixas.


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Ciclorrota em Florianópolis.

  1. Ciclofaixas de lazer: São ciclovias operacionais que possuem segregação física como balizadores, cones e cavaletes, no entanto são consideradas efêmeras, como no caso da Avenida Paulista aos domingos.


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Av. Paulista em São Paulo, aos domingos tradicionalmente bloqueada para veículos.

A partir da análise das diversas formas de elementos cicloviários que podem ser inseridos dentro da mobilidade urbana, nos damos conta de quanto os usuários das bicicletas são desassistidos em nossa cidade e, de como os poderes públicos mitigam todas as potencialidades que poderiam ser materializadas a partir de uma visão, de uma perspectiva sobre duas rodas, além física, ganharíamos em saúde pública, economia familiar, sustentabilidade, além de um trânsito mais democrático, visto que quase 20% das locomoções urbanas são realizadas com as bikes. Ainda aqui vamos tratar de temas culturais e de tabus sociais, diante da conjuntura cicloviária.


Por Elton Charles Pereira, cidadão Rolandiense, mestre de obras, arquiteto e urbanista.


1- Departamento Nacional de Trânsito

2- Conviva, instituto não governamental que promove ações de desenvolvimento de mobilidade urbana, São Paulo.

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